Frequentemente surge na mídia alguma noticia relacionada à reclamações do elenco de “Amor à Vida” nos bastidores da novela. Alguns atores, inclusive, estariam insatisfeitos com o fato de terem poucas cenas na produção, como noticiado pelo RD1.
Da mesma forma, existem os que não gostam do texto proposto pelo autor Walcyr Carrasco. É o que ocorre com o ator Marcelo Antony, que deixou isso evidente em entrevista concedida ao portal “UOL”. “Acho que para se discutir os gays em uma novela no horário nobre, você tem que inserir os gays na sociedade. Eu abordaria outros temas. Por exemplo, eu inseriria a minha mãe achando ele muito fofo e vice versa. Eu vejo uma trama mais preocupada com a comédia, em vez de mostrar gays que têm família. Os personagens ainda são muito órfãos. Eu sofro para dizer aquele texto, porque é algo que eu nunca diria, mas eu sou apenas um veículo para expressar o que o autor escreve. Com todas suas coerências e incoerências”, diz.
Carrasco, no entanto, rebateu a crítica: “É óbvio que um ator diz textos que nunca diria, caso contrário só representaria a ele mesmo. A não ser quando o ator cria uma própria história na sua cabeça. Aí, o que ele acha incoerente é apenas a frustração de seus desejos”.
Ainda sobre o personagem, como é comum em histórias que envolvem certa polêmica, Antony disse que os telespectadores se posicionam contra Eron. “Querem bater nele. E sempre digo que quero ser o primeiro a bater nele. Porque o que as pessoas não entendem é como ele, sendo um advogado renomado, caiu em uma lábia tão rasa quanto à da Amarylis [Danielle Winits]“, revela.
TEXTO: RD1
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