Em 23 anos de carreira, Maria fez apenas cinco novelas. “O que mais fiz em televisão foram séries e especiais. Antes do insistente convite do Manoel Carlos (para ‘Viver a Vida’, em 2009), eu não atuava em novelas há 14 anos. Por isso, me dá muito prazer quando decido fazer”, contou.
Já no cinema, a atriz é uma das principais representantes da sétima arte no Brasil. Nos próximos meses, estará nos longas “Habi, a estrangeira”, de Florencia Álvarez; “Deserto Azul”, de Eder Santos; e “Vergel”, de Kris Niklisson. Além disso, a atriz está com o contrato fechado com a HBO para protagonizar uma série.
No tempo livre, Maria Luísa investe na pintura. Há 15 anos, começou a pintar e a estudar com afinco artes plásticas, com mentores como o crítico Paulo Sergio Duarte. Hoje, é uma das artistas do grupo ministrado por Iole de Freitas, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. A atriz mantém um ateliê na Urca, no Rio de Janeiro.
“Só expus dentro do Parque Lage. Realmente não é um hobby para mim, o trabalho é grande. Essa formação em artes me ajuda a relacionar, pesquisar e situar o que vejo e produzo dentro da História da Arte”, finalizou.
Aos 43 anos, Maria Luísa diz não ser mais lembrada pela hermafrodita Buba, personagem de “Renascer” (1993). “Lembram-se de mim em ‘Engraçadinha’ (1995) e da última coisa que eu fiz na televisão. Era outro momento, as pessoas se impressionavam mais.”
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