quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Luiza Maia, deputada estadual, crítica o ''Big Brother Brasil''

Clara e Vanessa deram o primeiro beijo lésbico do "BBB 14"
A deputada estadual baiana Luiza Maia (PT-BA), célebre por apoiar causas feministas, criticou o reality show “Big Brother Brasil 14″ em sessão na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) realizada nesta segunda (20). A discussão sobre o programa começou durante o debate de um projeto de lei que proíbe a veiculação, publicação, qualquer meio de divulgação de peças ou mensagens publicitárias que utilizem imagens sexuais femininas.
“É um programa que incentiva a descaração, a safadeza, a malandragem e a imoralidade”, disparou a parlamentar durante um bate-boca com o deputado Sandro Régis (DEM-BA), que defendeu o programa. “Não vou aceitar agressões à Rede Globo que traz informações tão importantes para os brasileiros. É o principal veículo do país que tanto ajuda o PT. É o principal cabo eleitoral do PT”, rebateu ele
Luiza não se deu por vencida e continuou criticando programas da emissora carioca. “O que a Rede Globo faz é uma campanha contra a dignidade das mulheres. Esse BBB é a prova da pornografia explícita em rede nacional. Nas telenovelas a imagem da mulher, por exemplo, está sempre associada à superexposição do seu corpo, à erotização ou à burrice extrema. Isso só reforça ainda mais a violência”, vociferou.
A deputada ainda aproveitou para defender o projeto de lei em defesa das mulheres. “Não é frescura ou falso moralismo. Só acho que precisa ser preservada a imagem da mulher. [...] Uma campanha dessas tende a desgastar a nossa imagem. Se precisa colocar uma bunda, peito, pernas de uma mulher para atrair o consumidor, perde o sentido do produto“, afirmou.
Vale lembrar que Luiza Maia ganhou destaque nacional em 2011, quando lançou um projeto de lei para  proibir a contratação, com dinheiro público, de bandas cujas letras das músicas depreciem as mulheres. A iniciativa, que gerou um amplo público debate sobre o assunto, recebeu apoio do Ministério Público e de toda a bancada feminina, sendo aprovada na AL-BA e sancionada pelo governador Jaques Wagner (PT) em 2012.
TEXTO: RD1

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